Profissional comenta mitos e verdades sobre a leucemia felina
Publicado por admin em 31/07/2017 16:49

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Doença é grave, não tem cura e seus sintomas são silenciosos

A leucemia felina é uma doença infecciosa que enfraquece o sistema imunológico do animal, deixando-o mais exposto a outras enfermidades e infecções que podem ser fatais. Conhecida também pela sigla FeLV (vírus da leucemia felina), a leucemia é causada por um vírus que possui a capacidade de predispor o animal a desenvolver tumores (leucemia ou linfomas) ou doenças degenerativas.

Uma de suas características é ser uma doença incurável, porém silenciosa. Em muitos casos, ela acomete os animais sem apresentar sintomas iniciais. Por este motivo, a prevenção é importante para garantir a saúde do animal.

O médico-veterinário e gerente Técnico de Animais de Companhia da Zoetis, Alexandre Merlo, listou alguns mitos e verdades sobre o tema.

Cães também podem se infectar. “Mito, nem cães nem humanos. A transmissão ocorre somente entre gatos por meio do contato, principalmente, com a troca de secreções corporais como saliva, lágrima, urina e fezes. A principal forma de passar o vírus é por meio das lambeduras entre animais que vivem juntos. O vírus também pode ser transmitido durante a amamentação";

O gato está perdendo peso. Ele pode estar com FeLV. “Apesar de muitos animais não apresentarem ou demorarem para mostrar sintomas da doença, a perda de peso pode ser um deles. Depressão, falta de apetite e diarreia podem ser vistos, entre outros”;

Mesmo sem sintomas, o gato pode estar infectado? "Verdade. O felino pode viver anos sem apresentar sintoma algum dependendo do subtipo de vírus presente no animal e de sua condição imunológica”;

Se o gato não apresenta sinais da doença, como descobrir se ele é portador do vírus? “A leucemia felina pode ser diagnosticada por meio de exames de sangue realizados em clínicas veterinárias”;

O gato já tem FeLV também deve ser imunizado. “Mito. A vacina Fel-O-Vax LV-k IV + Calicivax (quíntupla felina) da Zoetis é indicada apenas para animais que não possuem a doença. Ela previne que um felino saudável se infecte com o vírus. Antes de fazer a vacinação, é importante fazer o teste para saber se o animal já é portador da doença. No caso de um felino já infectado, a vacina não servirá para tratá-lo”;

Se a FeLV não tem cura, a vida de um gato infectado é mais curta? “O vírus que causa a doença mexe com o sistema imunológico do animal, além de poder causar anemia e predispô-lo a desenvolver tumores. Infelizmente, um gato infectado pode, sim, viver menos”.

A recomendação final de Merlo é que o felino portador do vírus visite, regularmente, um médico-veterinário. “A FeLV não tem um tratamento específico, o animal é tratado conforme os sintomas aparecem. Por isso, o mais indicado é que os gatos saudáveis sejam regularmente vacinados para que não corram o risco de contrair a doença”, garante.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.


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